No dia Mundial do Meio Ambiente, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos reforça a adoção de medidas sustentáveis em suas empresas

Medidas incentivadas pela STM contribuem com a preservação do meio ambiente e a estimulam a mobilidade urbana São Paulo, 02 […]

Medidas incentivadas pela STM contribuem com a preservação do meio ambiente e a estimulam a mobilidade urbana

São Paulo, 02 de junho de 2023 – No mês de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada em 1972 pela Organização das Nações Unidas, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) reforça a importância de medidas sustentáveis e elenca algumas das ações desenvolvidas pela CPTM, EMTU e Metrô, empresas ligadas à secretaria. 

Dentre as medidas, fazem parte da gestão do transporte público e levando em consideração o cuidado com o meio ambiente, a intensa diminuição da emissão de poluentes nos ônibus das linhas intermunicipais das Regiões Metropolitanas. Além disso, há também a intensificação de campanhas na CPTM e no Metrô, modais já conhecidos pela alta capacidade de transporte e emissão quase nula de poluentes por serem movidos à energia elétrica e não por combustíveis fósseis.

 CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos investe em projetos com o objetivo de reutilizar recursos naturais para proteger o meio ambiente e reduzir o custo da operação. O primeiro projeto é a implantação de jardins de chuva nas estações para facilitar o escoamento de águas pluviais. As estações Jaraguá e Caieiras (Linha 7-Rubi), Ribeirão Pires (Linha 10-Turquesa), além de um prédio na Estação Luz já possuem o jardim.

 Também serão implantados jardins de chuva nas obras de adequação em andamento das estações Prefeito Saladino, Capuava, São Caetano, Utinga (Linha 10-Turquesa), Engenheiro Manoel Feio (Linha 12-Safira), nos projetos em elaboração de adequação das estações Mauá, Santo André (Linha 10-Turquesa), Aracaré (Linha 12-Safira) e da Plataforma 5 da estação da Luz (Expresso Aeroporto). Os Pátios de Mauá, na Linha 10-Turquesa, e Guaianases, na Linha 11-Coral, também contarão com jardins de chuva para colaborar com a drenagem urbana.

Além de ajudar no escoamento, as novas estações contêm reservatórios e sistema de bombeamento para armazenar e reutilizar a água da chuva em irrigação de jardins, lavagem de pisos e nas descargas dos vasos sanitários.

Outra medida é a reutilização do solo movimentado pelas obras da companhia. O programa “Gestão de Solo” tem o objetivo de transformar o solo, hoje tratado como resíduo, em matéria prima. Tornando assim, os empreendimentos da companhia mais sustentáveis.

Na 2ª fase da expansão da Linha-9 (Esmeralda), trecho Grajaú-Varginha, foram reaproveitados aproximadamente 80.000m³ de solo. Este volume deixou de ser encaminhado para aterros. Em valores, com a reutilização do solo foram economizados R$4 milhões de reais na compra, transporte e destinação do material.

EMTU 

Preocupada com a transição energética do sistema, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo segue modernizando sua frota, saindo dos ônibus elétricos modelo trólebus para veículos movidos a bateria no BRT- ABC. Com a aquisição de 92 ônibus a partir de 2024, a empresa investirá R$ 246 milhões na modernização da frota que atende o trecho. Atualmente, os veículos estão em fase de fabricação e o corredor em obras.

Com BRT ABC, 173 mil passageiros serão beneficiados por dia. O corredor BRT ampliará a ligação dos municípios do ABC à Capital, incluindo a conexão com a rede metroferroviária.

METRÔ 

O Metrô é reconhecido por ser um meio de transporte movido à energia limpa. Sendo assim, a empresa vem investindo na ampliação da sua malha metroviária para transportar mais pessoas e consequentemente tirar mais veículos que queimam combustível fóssil das ruas.

A implantação da nova estação Anália Franco, Linha 2-Verde, atenderá aos requisitos para a obtenção da certificação Leadership in Energy and Environmental Design (LEED BD+C) de edifício verde, criado pelo U.S. Green Building Council (USGBC). Essa construção usa recursos materiais e práticas construtivas que minimizem o impacto ambiental, além de sistemas de economia e reutilização de recursos hídricos e elétricos, bem como a implantação de áreas verdes de convivência.

A futura estação Anália Franco faz parte de um plano de expansão da Linha 2-Verde que construirá mais 8 km de trilhos e oito novas estações, possibilitando que o passageiro saia da Vila Prudente e vá até a Penha. Estudos promovidos pela empresa apontam que após a implantação das novas estações, 400 mil novos passageiros serão beneficiados diretamente. Isso trará uma redução do consumo de combustíveis fósseis de 9,7 milhões de litros/ano e de emissão de poluentes atmosféricos em 19 mil toneladas/ano.

Outra linha que receberá novas estações é a Linha 15-Prata que irá até a Jacu Pêssego. O projeto prevê a construção de 3 km de vias, duas estações e 3 km de ciclovia sob a via elevada dos trens. Estudos promovidos pela empresa apontam que após a implantação das novas estações, 100 mil novos passageiros serão beneficiados diretamente. A expectativa é que haja uma redução da emissão de poluentes atmosféricos em 115 toneladas/ano, e da emissão de gases do efeito estufa em 11,8 mil toneladas/ano. Além do consumo de combustível em 5,9 milhões de litros/ano.

 Conheça outras ações em andamento:

Programa de Infraestrutura Verde

No ano de 2019 a equipe de manutenção da CPTM registrou 359 falhas originadas por interferência com vegetação. Já em 2022 este número reduziu para 128 falhas, representando redução de 65%. Tal redução foi alcançada, pois a CPTM cadastrou as árvores em seu território que ofereciam risco à operação, seja pelo estado de saúde ou pelo porte e localização inadequada.

 Aliado ao trabalho de eliminação do risco operacional, a empresa possui dois contratos de restauração florestal que já recuperou 200 hectares em áreas protegidas. Nestes projetos foram plantadas 117 mil mudas nativas e semeadas 4,8 toneladas de sementes.

Painéis solares no Corredor Biléo Soares (RMC)

Como parte de sua política de sustentabilidade e meio ambiente, a EMTU instalou e está utilizando placas de captação de energia solar em 20 pontos de parada de ônibus do Corredor Biléo Soares, na região metropolitana de Campinas. Ao todo, a empresa reduziu o consumo de energia elétrica em 43% e evitou a emissão de cerca de 12.400 toneladas de gás carbônico (CO2) na atmosfera nos primeiros 30 meses após a implantação.

Trólebus

A população do ABC, na Grande São Paulo, conta com ônibus modelo trólebus no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), gerenciado pela EMTU e operado pela concessionária Next Mobilidade. É um veículo com emissão zero de poluentes movido por tração elétrica. Os motores elétricos têm alto índice de eficiência energética, confiabilidade e durabilidade. Todo o gerenciamento de energia é feito eletronicamente, garantindo perfeita sincronia no sistema e reduzindo custos de operação dos veículos.  

VLT – Veículo Leve sobre Trilhos

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) circula há sete anos entre Santos e São Vicente – e trata-se de um modal de transporte moderno, silencioso e que não polui o meio ambiente, por utilizar apenas a energia elétrica como combustível. 

Em um ano, o VLT realizou cerca de 52 mil viagens entre Santos e São Vicente ao longo de um trajeto com 15 estações de embarque e desembarque. Foram aproximadamente 550 mil quilômetros percorridos com zero emissão de poluentes. Significa que, em média, 703 toneladas de gás carbônico (CO²) foram poupadas ao meio ambiente no ano, em comparação ao mesmo trajeto realizado com ônibus convencionais.

 Em breve, um novo trecho do VLT será entregue na região central de Santos. Serão mais 8 km de percurso e 12 estações, interligando a Avenida Conselheira Nébias ao Valongo

Reuso de água da chuva nas empresas 

Responsável pela operação do Corredor Metropolitano ABD, a concessionária Next Mobilidade faz a captação de água da chuva para a lavagem dos seus ônibus e trólebus, peças de manutenção, áreas dos corredores, calçadas e jardins da sede em São Bernardo do Campo.

A Guarulhos Transportes, empresa do Consórcio Internorte, tem instalado um moderno sistema de Estação de Tratamento de Efluentes, em que toda a água consumida industrialmente na lavagem dos ônibus é reutilizada – em média, 21 mil litros. A Viação Pirajuçara, do Consórcio Intervias, operador do transporte intermunicipal na região sudoeste da Grande São Paulo, também dispõe de uma Estação de Tratamento de Água. Após tratada, a água é reutilizada para a lavagem da frota.

A Radial Transporte e Alto Tietê Transporte (ATT), ambas integrantes do consórcio Unileste, na região de Mogi das Cruzes, reutilizam cerca de 80% da água usada para a lavagem diária dos veículos. Óleos, graxas e demais resíduos são separados da água que retorna aos tanques para ser novamente reutilizada na limpeza. Em Ferraz de Vasconcelos o tanque de reuso possui capacidade para 10 mil litros de água e em Suzano, para 20 mil litros de água.

 A Viação São João, que opera linhas intermunicipais na região de Sorocaba, possui um sistema que capta a água da chuva para utilizá-la nas descargas dos banheiros e na lavagem interna e externa de todos os veículos da frota.

A mesma água é reutilizada mais de uma vez. O sistema funciona com cisternas (caixas coletoras) capazes de armazenar mais de 70 mil litros de água. Ali, o líquido é tratado e utilizado, evitando o desperdício e gerando economia para empresa.

 Na BR Mobilidade, operadora do VLT e do sistema metropolitano na Baixada Santista, o sistema de reuso de água também é uma prática, promovendo a redução do consumo de água. 

Comissão Permanente de Energia

Na busca permanente pela melhoria dos seus serviços e da sustentabilidade, o Metrô criou um grupo específico para o acompanhamento e proposição de ações que colaborem com a redução do consumo de energia elétrica empregada para a operação e manutenção dos seus sistemas. A expectativa é que, essas ações (implantadas e em implantação), proporcionem uma redução de custos, na ordem de R$ 35 milhões por ano, na conta de energia elétrica da Companhia.

Dentre as ações destacam-se: 

  • Implantação do Trem Padrão – Software instalado no piloto automático dos trens, o Automatic Train Control (ATC) – otimiza a oferta de trens aos passageiros, economizando energia;
  • Aquisição do Inversor de 22.000 Volts – Recebe a energia regenerada (aproveitamento da energia gerada pela frenagem do trem) dos trens e redistribui para todo o sistema;
  • Aquisição de Novos Inversores Auxiliares para Linha 3 – Vermelha – para alimentação dos sistemas elétricos, de forma mais eficiente;
  • Aquisição de Painéis Solares para a estação Brás – Geração de energia solar; 
  • Aquisição de Medidores de Energia – Concentrar medições no Centro de Controle Operacional (CCO) – melhor controle e análise do consumo energético;
  • Programa de Oferta de Trens com redução do consumo de energia;
  • Implantação do novo sistema de sinalização CBTC na Linha 1 – Azul – otimiza a oferta de trens aos passageiros, economizando energia;
  • Substituição de lâmpadas fluorescentes por tipo LED nas estações – mais de 28 mil lâmpadas já foram substituídas, correspondendo a cerca de 50% do parque de lâmpadas das 63 estações.

 

Plantão de imprensa STM: (11) 97150-4932