Mais de 30 estações e terminais dos Transportes Metropolitanos possuem etimologia indígena

Anhanguera, Jaraguá, Sapopemba e Utinga são alguns dos nomes com influência das línguas indígenas São Paulo, 19 de abril de […]

Anhanguera, Jaraguá, Sapopemba e Utinga são alguns dos nomes com influência das línguas indígenas

São Paulo, 19 de abril de 2024 – Na correria do dia a dia é muito comum olhar os nomes e não imaginar a origem e história por trás deles. A cultura indígena possui grande importância na construção da identidade brasileira e está presente em diversos elementos como comida e danças. Nos Transportes Metropolitanos, que fazem parte do cotidiano das pessoas, não poderia ser diferente. 

Em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM) separou algumas estações de trens e terminais de ônibus de suas empresas vinculadas – CPTM, EFCJ, EMTU e Metrô – que possuem nomes em homenagem à cultura indígena. Confira: 

CPTM

  • Linha 7-Rubi – Botujuru significa “boca do vento”; Jaraguá significa “senhor do vale”; Jundiaí tem origem tupi e significa “rio dos jundiás”; Piqueri significa “rio dos peixes miúdos”; Pirituba significa “muita vegetação de brejo”; Perus significa “à força”.
  • Linha 10-Turquesa – Utinga significa “rio claro”; Ipiranga significa “rio Vermelho”; Capuava significa “abrigo na roça”; Mauá significa “coisa elevada”; Guapituba significa “rio onde há muito aguapé”; Juventus-Mooca significa “faz casa”. 
  • Linha 11-Coral – Mogi das Cruzes é um nome de origem tupi antiga que significa “rio das cobras”; Guaianases em homenagem aos índios Guaianás, pioneiros na região; Poá significa “riacho alto”.
  • Linha 12-Safira – Itaquaquecetuba significa “lugar abundante de taquaras-faca”; Aracaré significa “planta que tem olhos”; Itaim Paulista significa “pedra pequena”.
  • Expresso Turístico – Paranapiacaba significa “lugar onde se vê o mar”.

Estrada de Ferro Campos do Jordão – EFCJ

  • Pindamonhangaba – A estação Pindamonhangaba da Estrada de Ferro tem nome de origem indígena e significa “lugar onde se fazem anzois”.

EMTU

  • Estação de Transferência Anhanguera (RMC) – Anhanguera foi o apelido dado pelos indígenas ao bandeirante paulista, Bartolomeu Bueno da Silva. Na língua tupi significa Diabo Velho. 
  • Estação Itararé do VLT (RMBS) – Itararé em tupi-guarani significa “pedra que o rio cavou”.
  • Estação Paquetá – Nome de uma futura estação da linha 2 do VLT, em construção, Paquetá significa “muitas pacas”, pela junção dos termos paka (paca) e etá (muitos).

Metrô

  • Linha 1-Azul – O nome da estação Carandiru tem origem tupi-guarani e é uma combinação das palavras Carandá Iru “Recipiente feito de carandá” Carandá “Abelha da carnaúba”; Portuguesa-Tietê significa “rio verdadeiro”; Tucuruvi tem origem tupi-guarani e o nome quer dizer gafanhotos verdes.
  • Linha 2- Verde – Alto do Ipiranga significa “Rio Vermelho”.
  • Linha 3-Vermelha – Bresser-Mooca é a junção de moo (fazer) e oca (casa) e significa “faz casa”.
  • Linha 15-Prata – Sapopemba é um nome tupi que significa “raiz angulosa, com protuberâncias”.

A lista de estações e terminais com influência da origem indigena é grande, tem também as que possuem integração entre a CPTM, EMTU e Metrô, como é o caso de Tatuapé, Tamanduateí, Jabaquara e Corinthians-Itaquera.

Tatuapé – A estação faz integração entre as linhas 3-Vermelha, 11-Coral e 12-Safira e seu nome tem como significado “caminho de tatus”.

Tamanduateí – É ponto de conexão entre as linhas 2-Verde e 10-Turquesa e seu nome significa “rio dos tamanduás verdadeiros”. 

Jabaquara – O nome do Terminal Metropolitano Jabaquara e da estação que pertence a Linha 1-Azul do Metrô vem do tupi guarani YAB-A-QUAR-A, que significa rocha ou buraco.

Corinthians-Itaquera – A estação é ponto de integração entre as linhas 3-Vermelha e 11-Coral e significa “a pedra dormente/pedra que dorme”.

Secretaria dos Transportes Metropolitanos

A STM cuida diariamente do transporte de 8,5 milhões de passageiros, na média dos dias úteis. São passageiros que usam os ônibus gerenciados pela EMTU, além dos trens do Metrô, da CPTM e das linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, estas quatro últimas concedidas à iniciativa privada. A Estrada de Ferro Campos do Jordão, no interior do Estado, também é responsabilidade da STM.

 

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